O Chega vai viabilizar o programa do Governo, mas usou o discurso de encerramento do debate para disparar contra o primeiro-ministro.
«O primeiro-ministro disse ontem que jogava futebol com os dois pés, peito e cabeça, temos um primeiro-ministro que joga com os dois pés, mas, em regra, fora do campo, fora da linha, fora do jogo, por isso é um mau primeiro-ministro», atirou André Ventura.
Este primeiro-ministro «trouxe mais powerpoints, mais anúncios e medidas que não foram ou não serão concretizadas». E quis colar PSD ao PS, para se afirmar como verdadeiro líder da oposição: «Luís Montenegro nunca foi muito diferente de António Costa. Jogaram com os mesmos titulares de primeira, segunda ou terceira divisão, os mesmos rostos».
De seguida, num ataque a José Luís Carneiro, candidato único à liderança do PS, Ventura disse que «hoje tem um tom mais frouxo».
E puxando dos galões da conquista eleitoral que o elevou a segunda força política, defendeu que hoje «há um líder da oposição». E referindo-se ao PS e IL como «muletas deste Governo no Parlamento».
«Este é o dia para demonstrar que este Governo não é bom e que há alternativa”, afirmou. Porém, e em nome da estabilidade, este “não é o tempo de impedir e obstaculizar por obstaculizar», porque «país precisa de construção». E assim justificou o facto de viabilizar o programa do Governo.
No final, desafiou o Governo a avançar já com duas medidas: «dar uma pensão digna a todos os antigos combatentes deste país, e garantir que amanhã começa um grande plano para que todos aqueles que há anos andam a receber subsídios tenham de fazer uma coisa : trabalhar, trabalhar».
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Com Agências
