O Governo avançou, esta terça-feira, após resolução aprovada em Conselho de Ministros, com uma requisição civil para travar a greve de motoristas de matérias perigosas.
Desde as 00h00 desta segunda-feira que se faz sentir a paralisação no sector dos transportes de matérias perigosas, que conta com a adesão de 800 motoristas, ou seja, 100% dos trabalhadores.
Se a situação assim se mantiver, os postos de abastecimento poderão acusar falta de combustíveis já durante esta terça-feira.
Em comunicado, o Governo refere que «a greve em curso afecta o abastecimento de combustíveis aos aeroportos, bombeiros e portos, bem como o abastecimento de combustíveis às empresas de transportes públicos e aos postos de abastecimento da grande Lisboa e do grande Porto», acrescentando que a «presente requisição civil impõe-se de modo a assegurar a satisfação de necessidades sociais impreteríveis na distribuição de combustíveis, depois de se ter constatado que no dia 15 de Abril não foram assegurados os serviços mínimos», conclui.
No segundo dia de paralisação, os motoristas estão concentrados em Aveiras, no Barreiro e em Sines e Matosinhos, junto à Petrogal.