No âmbito da Rede de Bibliotecas Concelhia, o Agrupamento de Escolas de Maximinos participou na final do projecto ‘Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?’, uma iniciativa que cruza cidadania e literatura, aproximando os estudantes do exercício ímpar de cidadania, valorizando a responsabilidade do acto de votar.
Os alunos do 7.º5, turma mista do ensino articulado da música e do ensino regular, apresentaram o livro ‘O Rapaz do Pijama às Riscas’, de John Boyle, conjugando um trecho instrumental da obra cinematográfica ‘A Lista de Schindler’ acompanhada por slogans de apelo à votação no livro. O AE de Maximinos conquistou o terceiro lugar na categoria 3.º ciclo, com 12,6% dos votos.
A final teve lugar na Fundação Gulbenkian, onde os alunos das escolas participantes tiveram a oportunidade de visitar exposições patentes na Fundação, entrevistar os escritores David Machado, Luísa Ducla Soares e Maria Teresa Maia González, conversar com uma historiadora sobre a II Guerra Mundial e sobre os portugueses que estiveram presos em campos de concentração, participando, ainda, em ateliês de ilustração, com André Letria, e de jornalismo, com a equipa da VISÃO Júnior.
“No centro do actual debate sobre o papel da Educação no desenvolvimento humano, deve estar a construção de um ensino orientado para a aquisição e desenvolvimento de competências transversais, particularmente no que se refere ao domínio da compreensão na leitura”, refere Lídia Dias, vereadora da Educação da Câmara de Braga, acrescentando que projectos como o ‘Miúdos a Votos’, que incentivam à leitura e interpretação, “contribuem em larga medida para o moldar da nossa memória colectiva e para garantir o exercício de uma cidadania responsável e activa”.
A participação dos alunos no projecto foi concretizada graças ao envolvimento da turma, professores, direcção do AE e entidades parceiras, tais como a autarquia, o Conservatório Calouste Gulbenkian de Braga e a Rede de Bibliotecas Escolares Concelhia. “Sabemos que a nossa Rede de Bibliotecas Escolares está no bom caminho quando os nossos alunos se sentem motivados a participar e a ler mais”, conclui Lídia Dias.