Puxar pelas forças e potencialidades do distrito, com uma campanha de propostas e soluções que melhorem a qualidade de vida das pessoas, é o compromisso assumido esta segunda-feira, pelo cabeça de lista do PSD às eleições legislativas pelo distrito de Braga, André Coelho Lima.
Na entrega da lista de candidatos a deputados, no Tribunal de Braga, onde o “vilaverdense” Rui Silva surge no oitavo lugar, Coelho Lima assumiu que os candidatos do partido vão «puxar pelas boas características do distrito» e lembrar que «o país tem de olhar esta região de outra forma e com toda a atenção».
O cabeça de lista do PSD insistiu na ideia de que Braga é «newcomer» – o próximo futuro – de Portugal, é o distrito que se segue a Lisboa e Porto, com quase um milhão de habitantes, com um setor industrial que é um grande portento nacional, e com a Universidade do Minho que está entre as 50 melhores do mundo com menos de 50 anos de vida.
«Somos um distrito dinâmico, com grandes tradições populares e daí que tenhamos orgulho das nossas raízes. O país deve olhar de outra forma para Braga», assinalou.
A título de exemplo, apontou o da criação do Quadrilátero Urbano, com as cidades de Braga, Guimarães, Famalicão e Barcelos, e sublinhou que as quatro urbes «souberam cerzir as suas idiossincrasias e unir-se em prol dos cidadãos».
«Faremos um discurso sempre positivo, mas a puxar pelas nossas características e exigindo a devida atenção do poder central”, acentuou, garantindo que “o distrito está bem representado na lista, e que o partido está unido, coeso e com ânsia de participação».
Questionado pelos jornalistas sobre qual será a primeira ação de pré-campanha, André Coelho Lima revelou que os candidatos vão visitar os 14 concelhos do distrito para se reunirem com todos os autarcas social-democratas, quer municipais quer de freguesia, numa ótica de proximidade e de valorização do poder local.
PSD: «O ÚNICO COM PROPOSTAS DE FUTURO»
Perguntado sobre qual o resultado que espera nas legislativas de outubro, o cabeça-de-lista do PSD por Braga vincou que «as pessoas vão decidir em quem vão votar e hoje ainda estão fazer a sua reflexão individual». Por isso, anotou, que «partir do princípio que as pessoas já optaram é um desrespeito por elas e pela sua reflexão».
Salientou que o PSD e o seu líder Rui Rio «partem para a disputa eleitoral com toda a humildade perante os eleitores batendo-se para que estes entendam que o atual governo em funções, com apoio PCP e BE, não apresenta futuro, e não consegue dar aos portugueses uma perspetiva risonha para amanhã».
«O PSD é o único com uma proposta efetiva de melhoria da vida das pessoas, e da concretização de reformas estruturais que lancem o país rumo ao progresso», disse, sublinhando que Portugal «tem sido como uma montanha-russa, de constante sobe-desce, mas que tem de começar a subir com consistência algo que só o PSD é o único capaz de fazer. As pessoas já perceberam que o PS faz a gestão do quotidiano, é o situacionismo, o poder pelo poder, que apenas conseguiu estabilidade, mas sem nenhum índice de desenvolvimento e sem quase nenhuma melhoria de vida das pessoas», afirmou, lembrando que os portugueses se habituaram a ver o PSD como alternativa, «como um partido que dá condições para que vivam melhor do que viviam ontem».
GENTE DA TERRA
Na ocasião, o presidente da Distrital de Braga do PSD, o eurodeputado José Manuel Fernandes manifestou o seu «regozijo» pelo facto de esta ser «a primeira vez em que todos os candidatos são oriundos ou vivem no distrito».
«A nossa lista representa todo o território e não tem paraquedistas; concilia a experiência e a juventude, valoriza o poder local, a proximidade e a coesão social, e é aquela que defende melhor o interesse do distrito, através de gente que conhece os problemas que os vive e que portanto melhor os pode representar», declarou.
E acrescentou: «Espero que a qualidade da lista, e a sua representatividade, sejam reconhecidas pelos cidadãos e que fique provado que vale a pena ter gente da terra; não podemos estar a criticar o centralismo, e as pessoas que não põem os pés no distrito, e depois não votarmos numa lista em que todos e cada cidadão do distrito se pode rever, desde o empresário, o agricultor, os pescadores de Esposende as pessoas do interior, os que defendem o empreendedorismo, as PME, e a economia forte mas também a inclusão e a área social».
«Aqueles que valorizam a proximidade podem e devem votar no PSD que é aquele que melhor os vai representar na Assembleia da República», concluiu.
Lista de Candidatos do PSD pelo Círculo Eleitoral de Braga
1 – André Coelho Lima – Guimarães, 45 anos, advogado
2 – Firmino Marques – Braga, 61 anos, profissional de seguros
3 – Clara Marques Mendes – Fafe, 49 anos, advogada
4 – Carlos Eduardo Reis – Barcelos, 35 anos, empresário
5 – Jorge Paulo Oliveira – VN Famalicão, 54 anos, advogado
6 – Gabriela Baptista – Póvoa de Lanhoso, 61 anos, professora
7 – Emídio Guerreiro – Guimarães, 54 anos,, psicólogo/gestor
8 – Rui Silva – Vila Verde, professor, 54 anos, professor
9 – Cidália Faria – Vizela, 40 anos, psicóloga
10 – Joel Sá – Barcelos, 44 anos, gestor
11 – Firmino Costa – JSD, 32 anos, administrador financeiro
12 – Cidália Abreu – Amares, 41 anos, psicóloga
13 – José Sousa – Celorico de Basto, 40 anos, técnico superior
14 – Cristina Palhares – TSD, 55 anos, professora
15 – Laura Magalhães – Cabeceiras de Basto, 31 anos, investigadora/educação
16 – José Carlos Dias – Terras de Bouro, 43 anos, professor
17 – Paula Santos – VN Famalicão, 43 anos, professora
18 – Ana Margarida Teixeira – Guimarães, 37 anos, advogada
19 – Luís Filipe Carvalho – Fafe, 47 anos, economista
SUPLENTES
1 – Otília Oliveira Castro – Barcelos, 48 anos, engenheira civil
2 – Martinha Couto Soares – Vila Verde, 57 anos, professora
3 – Luís Carlos Carvalho – Póvoa de Lanhoso, 30 anos, engenheiro de sistemas
4 – Elisa Lameiro Antunes – Terras de Bouro, 50 anos, assistente social
5 – Luís Manuel Carvalho – Amares, 33 anos, engenheiro civil