O movimento Braga para Todos retoma as denúncias sobre o estacionamento e circulação automóvel na Rua dos Chãos, uma das artérias do centro cidade com mais trânsito, o que tem condicionado a actuação do INEM que diariamente é chamado para aquela zona, apelando a Ricardo Rio, presidente da Câmara, para uma “solução urgente” da situação.
Em nota à imprensa, aquele movimento cívico afirma que os veículos de emergência em horas de congestionamento “ficam cerca de 7 minutos parados entre av. Central e a rua dos Chãos face aos pilaretes colocados na mesma [rua]”.
Na nota, o Braga para Todos considera que a melhor solução para esta artéria da cidade e passa pelo término do estacionamento e deixar esta via para bicicletas, acusando Rio de “incentivar o uso do carro no centro da cidade”.
“Para nós, e de acordo com uma cidade com uma mobilidade mais amiga do ambiente, a aposta seria trocar estes lugares com parquímetros por uma faixa para bicicletas, ou alargar mesmo a via”, em relação aos pilares, o Braga para todos diz que são “totalmente desnecessários e problemáticos para os veículos de assistência médica estacionarem e agirem sem bloquear a rua e sem criar constantemente um ponto de stress entre automobilistas”.
“Esta rua tem trânsito a várias horas do dia, com ênfase no final da tarde e até ao início da noite quando se trata do Verão. Porém, também é nela que passam dezenas de veículos de emergência com doentes ou a ir buscá-los. O trânsito era uma condicionante que já por isso atrasava o socorro, porém, desde que colocaram os pilaretes as ambulâncias não têm hipótese de ultrapassar os carros”, refere a mesma nota.
CASOS
“Esta rua tem trânsito a várias horas do dia, com ênfase no final da tarde e até ao início da noite quando se trata do Verão. Porém, também é nela que passam dezenas de veículos de emergência com doentes ou a ir buscá-los. O trânsito era uma condicionante que já por isso atrasava o socorro, porém, desde que colocaram os pilaretes as ambulâncias não têm hipótese de ultrapassar os carros”, refere a mesma nota.
No último caso presenciado pelo movimento, a pessoa que precisava de socorro conseguiu entrar pelo seu próprio pé para o INEM, o que nem sempre acontece.
“No passado houve um caso de uma turista que se sentiu mal e esperou imenso tempo porque a ambulância não tinha forma de ultrapassar os carros; outro caso foi uma bombeira ter de sair da ambulância para pedir aos carros que os deixassem passar, mas a questão é que os carros ficam bloqueados, porque de um lado há estacionamento e do outro pilaretes”, reporta o movimento.