A delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) promove no sábado, entre as 10h00 e as 12h30, um “mass training” em Suporte Básico de Vida. A acção assinala o Dia Mundial dos Primeiros Socorros.
Os interessados devem comparecer nas instalações do antigo Centro de Recrutamento Militar (rua Bernardo Sequeira nº 247), onde se encontra sediada enquanto decorre as obras na sede da delegação bracarense da CVP.
Miguel Santos, coordenador da Escola de Socorrismo, acrescenta que “a delegação de Braga através da sua Escola de Socorrismo, todos os anos, realiza acções de sensibilização para os primeiros socorros a utentes do Estabelecimento Prisional de Braga e às pessoas em situação de sem abrigo residente no Centro de Alojamento Temporário (CAT) da CVP”.
“Este ano o tema é ‘Combater a exclusão através dos primeiros socorros’, partindo-se do princípio de que os primeiros socorros são um acto de humanidade que demonstra disposição para salvar toda e qualquer vida sem discriminação, e que todas as pessoas têm potencial para aprender os primeiros socorros e salvar vidas, seja qual for sua situação individual ou social”, refere a CVP.
Deste modo, a Escola de Socorrismo dinamiza e desenvolve formação na área dos primeiros socorros/emergência/saúde com certificação internacional e nacional, tendo no último ano ministrado 70 cursos e formado cerca de 516 pessoas.
A Escola de Socorrismo da CVP promove habitualmente formação de socorrismo certificada pelo Centro Global de Referência para o Ensino de Primeiros Socorros (GFARC) e pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), disponível à comunidade e às colectividades que pretendam formar os seus colaboradores.
A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) é líder mundial na formação e ensino de primeiros socorros há mais de 150 anos. Em 2017, mais de 16 milhões de pessoas foram treinadas em todo o mundo por mais de 100 Sociedades Nacionais, incluindo a portuguesa.
Sendo que 19% promoveram cursos específicos de primeiros socorros para pessoas com deficiências, 18% para prisioneiros e 10% para sem abrigo.