As trotinetas têm sido um êxito em Braga. Mas há casos de vandalismo que vão exigir a intervenção da Polícia: baterias destruídas ou furtadas, cabos eléctricos rebentados e pneus desfeitos. E ainda tentativas de estragar o software.
O responsável pela empresa CIRC de aluguer de trotinetas partilhadas, João Reis, diz, no entanto, que os casos de vandalismo em Braga não são alarmantes e nega que estejam acima da média nacional.
Ao que “O Vilaverdense/PressMinho” soube, os vários casos de vandalismo detectados e fotografados tiveram origem em pessoas que não os utilizaram e devem-se a «pura maldade» de gente sem civismo.
«Pedimos a colaboração da Câmara e da PSP e lembrámos que tais actos são crime e puníveis como tal», disse, sublinhando que vão ser investigados.
O gestor nega, também, que tenha havido oito acidentes com trotinetas, um assunto levado este mês à reunião da Câmara de Braga pelo vereador socialista Artur Feio, dizendo, apenas, que «não tem registo» disso.
A CIRC concluiu, de forma «positiva», o período de quatro semanas de testes na cidade, com a disponibilização de 150 veículos, prevendo que, antes do final do ano, sejam 400 os que rodam em Braga. Para tal, prevê a ampliação dos actuais 25 postos de recolha para 50, o dobro das actuais.
A ampliação do sistema de aluguer destes veículos de duas rodas deve passar, ainda, pela sua colocação no campus de Gualtar da Universidade do Minho, com quem a firma está a negociar. Um processo que pode vir a incluir descontos para estudantes universitários.