A ACRD Codeceda já arrancou com as provas oficiais nos campeonatos distritais da AF Braga. As equipas de juvenis e iniciados estão a competir no Pavilhão Municipal do Vade e os responsáveis do clube queixam-se da falta de água quente para os atletas e árbitros tomarem banho no fim dos jogos e treinos. Uma situação que é recorrente, pois o clube na época passada foi multado nove vezes pela mesma situação e teve de pagar 225 euros em coimas à AF Braga.
Outra das situações que está a preocupar os responsáveis do clube é o estado do piso que «avança para uma total degradação».
«Parte do piso finalmente foi “arranjado”, pelo menos a zona mais crítica e que perigosamente punha em causa a integridade física das crianças. Contudo, outras zonas do piso caminham para uma total degradação. Relativamente às multas por falta de água quente… na época passada fomos “campeões”… julgo contar 9 × 25 euros (“é só fazer a conta”, assim o dizia António Guterres!) fora as vezes que imploramos para as equipas de arbitragem não descrever essa situação nos relatórios de jogo! Enfim!
As crianças, completamente transpiradas após os treinos ou jogos terem de ir assim para casa, nos dias de hoje é uma completa vergonha, desumano e falta de sensibilidade por parte dos “órgãos competentes”», desabafou Vítor Sousa, Presidente do Codeceda, nas redes sociais.
Contactado pelo Desportivo, Carlos Cação, Presidente da União de Freguesias do Vade, entidade que tem a concessão do Pavilhão do Vade diz que não recebeu «nenhuma queixa formal do clube».
«O que acontece é que estamos a aproveitar os painéis solares e o que pode ter acontecido é a água não estar suficientemente quente, mas não acredito que estivesse fria. Como se sabe o Codeceda não paga nada por utilizar o pavilhão e temos de racionar custos. Depois, no Inverno temos a caldeira que vai substituir os painéis solares», referiu o autarca, admitindo que na época passada existiram falhas. «É verdade que na temporada passada isso aconteceu, porque por alguma inexperiência nossa, não nos apercebemos que o gás tinha terminado».