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Conservatório de Música de Braga enche com concerto solidário a favor da Cruz Vermelha

O Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga recebeu, esta sexta-feira, um concerto solidário, em apoio à Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), no âmbito da campanha ‘Uma Casa Para Os Sem-Abrigo’.

Ana Maria Ferreira, directora do Conservatório reafirmou a importância das comunidades educativas apoiarem causas humanitárias, acrescentando valores e consciência social aos seus alunos. Não podiam, assim, restringir, à sua comunidade escolar, esta oportunidade de apoiar a campanha da Cruz Vermelha, abrindo portas a todos os que quisessem participar.

O auditório encheu-se de professores, pais e familiares dos alunos que actuaram, mas também de outros cidadãos que quiseram estar no concerto e apoiar a causa.

A entrada para este concerto foi a aquisição de uma ‘casinha’.  Foram adquiridas 360 ‘casinhas’ o que se traduz em 720 euros.

O concerto apresentado por professores e alunos, além da reconhecida qualidade artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, foi, afirma a Cruz Vermelha bracarense em comunicado, “uma experiência étnica de sons que nos levaram além-fronteiras e que efectivamente nos dão a dimensão da universalidade da música ligando-a à mobilização, à união e ao poder da humanidade nas causas sociais”.

Presente neste evento esteve também, Armando Osório, presidente da delegação de Braga da CVP, que contextualizou o trabalho da instituiçãona área de intervenção com as Pessoas em situação de Sem-Abrigo, bem como as dificuldades de sustentabilidade.

“Nos últimos 20 anos a delegação de Braga tem apoiado, de forma contínua, cerca de 180 pessoas por ano, quer em respostas de alojamento, nomeadamente através do Centro de Alojamento Temporário, das Residências Partilhadas e do projecto Housing First, quer na satisfação de necessidades básicas alimentares e de higiene, apoio psicossocial e apoio à integração socioprofissional”, lembrou.

“Esta é uma resposta social que todos os anos apresenta um défice financeiro de 40 mil euros”, alertou.

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