VILA VERDE –

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Vilela e Júlia Fernandes arguidos em processo de instalação de loja interactiva de turismo

O presidente da Câmara e a vereadora da Cultura de Vila Verde, António Vilela e Júlia Fernandes, respectivamente, foram constituídos arguidos por causa da instalação de uma loja interactiva de turismo no concelho.

A investigação sobre a instalação de lojas interactivas de turismo insere-se no âmbito da Operação Éter, mas o MP decidiu abrir um inquérito autónomo exclusivamente sobre aquela matéria.

A confirmação foi feita à Lusa por António Vilela, que garantiu que, quer ele, quer a vereadora, estão «de consciência completamente tranquila», porque se tratou de um «processo o mais transparente possível».

O autarca disse que aquele espaço «pretendia ser uma resposta àquilo que era um conceito que estava definido em todo o território» abrangido pela Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), para uma «promoção global» e concertada, pelo que «as lojas são todas iguais».

Em causa estará uma alegada «imposição», por parte da TPNP, das empresas responsáveis pela instalação das lojas.

No dia 25 de Outubro, o MP deduziu acusação contra 29 arguidos (21 pessoas individuais e oito entidades colectivas), incluindo o ex-presidente da TPNP, Melchior Moreira, que se encontra em prisão preventiva desde 18 de Outubro de 2018.

O ex-presidente da TPNP está acusado de 38 crimes (12 de participação económica em negócio, três de peculato de uso, três de peculato, nove de abuso de poder, um de corrupção passiva, sete de falsificação de documento e três de recebimento indevido de vantagem).

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