No dia em que se debateu, em Vila Verde, a estratégia intermunicipal de adaptação às alterações climáticas no território da NUTS III Cávado, foi inaugurada na Escola Secundária de Vila Verde, uma estação meteorológica automática, que permitirá «monitorizar diversos dados, que permitirão compreender mais eficazmente as alterações climáticas no território».
O momento da inauguração contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, do Director da Escola Secundária de Vila Verde, João Graça e pelo Secretário Executivo da CIM Cávado, Luís Macedo.
A nova estação conta com «cinco sensores que permitirão medir a temperatura, a humidade relativa, a velocidade, a direção do vento, a precipitação, a pressão atmosférica e a radiação solar. O sistema é também composto por uma plataforma de gestão de dados e visualização de informação que será uma ferramenta para o território, com os dados recolhidos a serem partilhados com o Município de Vila Verde e com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, estando também em aberto a possibilidade de se efectuar protocolos de colaboração com instituições de ensino e investigação», pode ler-se em nota enviada pelo Município.
Este projecto é da responsabilidade da CIM do Cávado e é financiado pelo POSEUR e Fundo de Coesão, com um valor global das seis estações construídas na CIM- Cávado, de «81 mil euros».
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, sublinhou que a estação meteorológica de Vila Verde vai permitir «monitorizar diversos dados que nos permitirão definir estratégias e adoptar medidas concretas para diminuir as vulnerabilidades do nosso Concelho em função das alterações climatéricas».
O autarca apontou ainda que «este equipamento será também uma mais-valia para os diversos projectos agrícolas instalados no território Vilaverdense, uma vez que permitirá aos agricultores definirem estratégias para as suas culturas, baseadas em dados meteorológicos do respectivo Concelho. A optimização da rega das suas culturas, a quantificação do número de horas de frio, e a prevenção a utilização, muitas vezes, indevida de produtos fitofármacos, são alguns dos exemplos que os nossos agricultores poderão usufruir deste equipamento».
Por último, António Vilela destaca ainda que «a escolha do local para a instalação da estação meteorológica prende-se, sobretudo, com a oportunidade de dotar este complexo escolar de um instrumento científico que muito poderá enriquecer a componente lectiva dos estudantes. Compreender o nosso clima é o caminho que pretendemos enraizar nos nossos jovens para que sejam, no futuro, embaixadores para a prevenção das alterações climáticas».