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Humanizar a cidade é objectivo estratégico do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Braga

Dar prioridade os peões, às bicicletas, ao transporte público e ao uso eficiente do carro são a grandes opções estratégicas do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) de Braga, apresentado esta quarta-feira e que até 31 de Dezembro está em discussão pública.

Humanizar e descarbonizar a cidade, promovendo a sustentabilidade ambiental e a segurança rodoviária, são os objectivos do PMUS, que incide sobre temáticas como a cidade caminhável, a cidade ciclável, a promoção dos transportes públicos, a optimização do sistema viário, a integração dos modos de transporte, a melhoria da qualidade de ambiente urbano ou a promoção da mudança de comportamentos.

Na apresentação, Ricardo Rio, presidente da Câmara, a mobilidade é uma “prioridade absoluta para o desenvolvimento de qualquer território”, sendo que este Plano, “já em estado avançado”, traça o caminho a seguir nesta matéria.

“É um documento estratégico e abrangente que reflecte as nossas prioridades e que vai permitir efectuar intervenções com coerência e que vão no sentido de cumprir os objectivos que queremos atingir”, afirmou, destacando que este documento “é fruto de um esforço de colaboração e construção colectiva que envolveu a comunidade e vários agentes locais”.

Também o vereador Miguel Bandeira, referiu “ser fundamental a existência de um compromisso de todos para a implementação de um novo paradigma de mobilidade”.

“Apesar de em Portugal a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável ser, ainda, facultativa, o município de Braga considera que esta é uma ferramenta prioritária para o planeamento da mobilidade e para o enquadramento estratégico e concertação dos projectos nessa área e na finalidade das candidaturas vindouras, como modo prioritário de valorização do futuro do nosso território”, sustentou.

O Plano, que se pretende “assertivo, estratégico e flexível” assume-se como, sublinhou Miguel Bandeira, “um instrumento politico e técnico, social e cultural para devolver a cidade às pessoas e melhorar a sua qualidade de vida”.

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