A Assembleia Municipal de Vila Verde aprovou esta quinta-feira, com 14 abstenções, o Orçamento Municipal e as Grandes Opções do Plano para 2020, em que a autarquia prevê um investimento superior a 39, 6 milhões de euros.
Segundo o presidente da Câmara, António Vilela, o orçamento «permitirá dar continuidade à realização de obras estruturantes para o desenvolvimento do concelho», destacando a modernização da rede viária, a mobilidade suave, a regeneração urbana e o incremento do emprego.
Para Luís Sousa, do PSD, este é um «documento rigoroso, de contenção e rigor financeiro, mas também capaz de responder às necessidades do concelho», num «quadro de sustentabilidade e de controlo da dívida a médio e longo prazo».
Visão diferente tem a oposição, que se absteve na votação e apontou críticas ao facto de alguns investimentos programados para 2020 transitarem de orçamentos anteriores.
Na opinião da líder da bancada do CDS-PP, Cláudia Pereira, é necessário «melhor planeamento» para que Vila Verde seja «um concelho atractivo e dinamizador», aconselhando uma «aposta mais forte» no turismo.
O PS disse que «falta visão» ao executivo, mostrando dúvidas quanto às taxas de execução.
«No ano passado, não conseguiu executar nem metade daquilo a que se propôs», criticou Carlos Araújo, para quem é «uma extravagância» despender mais de 200 mil euros para o Namorar Portugal «quando há necessidades bem mais prementes, como as habitações sociais, para onde só vão 60 mil euros».