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Hospital de Guimarães abre Unidade de AVC/Unidade de cuidados intermédios

O Hospital de Guimarães abriu, esta quinta-feira, a Unidade de AVC/Unidade de Cuidados Intermédios de Medicina (UAVC/UCIM). Com um total de 12 camas, a unidade custou 500 mil euros.

Estas duas Unidades que entraram em funcionamento, e que se encontram integradas no Serviço de Medicina, caracterizam-se como duas áreas funcionais que têm capacidade de internamento diferenciado: a Unidade de AVC, para o tratamento específico do Acidente Vascular Cerebral (AVC) e a Unidade de Cuidados Intermédios de Medicina (UCIM), para o tratamento de pacientes mais complexos. As duas Unidades contam com uma lotação total de 12 camas.

Em relação à abertura da UAVC, que, segundo a administração do hospital, “era uma necessidade já identificada há alguns anos aquando da abertura da via verde do AVC, a mesma vai permitir um tratamento mais estruturado e com condições de maior segurança clínica, nomeadamente para pacientes mais complexos e de maior gravidade”.

Os números associados a esta doença são elevados, sendo que a mesma é uma das principais causas de morte na região e, apesar da diminuição da mortalidade em casos registados nos últimos anos,” torna-se imperioso capacitar o Hospital com uma resposta mais célere relativamente a esta doença”. Em média, por ano, são internados cerca de 650 pacientes com esta patologia no Hospital de Guimarães.

“Com esta nova Unidade pretende-se trabalhar, também, numa política de prevenção através da literacia em saúde, possibilitando-se, sempre que necessário, o acompanhamento do doente após alta hospitalar”, refere, adiantando que “em estreita articulação com o Serviço de Urgência do Hospital, a UAVC vai garantir um tempo de resposta mais célere aos pacientes com esta patologia, agilizando procedimentos clínicos e garantindo uma maior qualidade na prática destes cuidados hospitalares”.

Em relação à abertura da UCIM, esta nova Unidade congrega, “ao cuidado de uma mesma equipa médica e de enfermagem com rotinas bem definidas, os pacientes agudos mais complexos do Serviço de Medicina, através de uma estrutura equipada com as mais modernas tecnologias, permitindo suporte de órgão, nomeadamente ventilatório, vascular, metabólico, entre outros”.

Com um investimento total de cerca de 500 mil euros, estas duas novas Unidades vão diferenciar os cuidados de saúde prestados, oferecendo-se uma “assistência mais rigorosa, personalizada e multidisciplinar”.

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