A Câmara de Vila Verde analisa na próxima segunda-feira, em reunião do Executivo, uma informação dos dois representantes municipais no IEMinho- Instituto Empresarial do Minho, José Mota Alves e Adelino Machado, sugerindo a compra do edifício por 850 mil euros.
No documento, dizem que, em conversa com Nuno Albuquerque, o administrador judicial encarregue da liquidação do IEMinho, ficaram a
saber que os credores devem aceitar esse montante, já que o também chamado Centro de Incubação de Empresas esteve à venda por 1,32
milhões não tendo aparecido ninguém no leilão electrónico.
A proposta, que o presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, vai levar a discussão, salienta que o edifício, situado em Soutelo, bem como um terreno anexo e todo o mobiliário valem bastante mais do que os 850 mil euros. E assinalam que a sua construção, com a aquisição do terreno, ficou por 3,5 milhões.
EMPREENDEDORISMO
Assinalam que, com a compra, será possível continuar a actividade de promoção do empreendedorismo do Instituto, onde estão instaladas 44 empresas.
Lembram, ainda, que em 2018, o Tribunal de Famalicão, em assembleia de credores, decidiu liquidar o organismo, que tinha como principal sócio a extinta Associação Industrial do Minho.
IEMINHO
O Instituto nasceu em 2002 e funciona desde 2005. Tem 752 mil euros de capital social repartidos pela extinta AIMinho, Câmara de Vila Verde, UMinho (que entretanto pediu para sair), Associação Comercial de Braga, 2Bvangarve, SA, Adrave-Associação Regional de Desenvolvimento do Vale do Ave, e Idite-Minho. Estes três últimos já extintos.
O Novo Banco é o principal interessado na eventual compra, já que é credor de 1,1 milhões de euros.