A greve da Função Pública encerrou praticamente todas as escolas no Minho, a exemplo que que aconteceu no resto do país, o que levou a Federação Nacional de Professores (Fenprof) a denominar esta sexta-feira de ‘Dia de Portugal sem aulas’.
Em Braga, por exemplo, a única ‘secundária’ a funcionar foi a Alberto Sampaio, a que se juntou a EB 2,3 de Nogueira.
Por insuficiente número de funcionários e/ou de professores, o dia foi de ‘feriado’ para os alunos das escolas de Maximinos, Secundária D. Maria II, Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, Escola 2,3 André Soares e todos os estabelecimentos escolares do agrupamento de Real.
As ‘secundárias’ de Carlos Amarante e Sá de Miranda, não encerram portas, mas sem professores e assistentes operacionais na quantidade necessária para assegurar a actividade lectiva.
Em Guimarães, encerram, entre outras, a EB2, 3 das Taipas, a EB2, 3 de Pevidém, EB 2, 3 João de Meira, EB 2, 3 de Ronfe, EB 2, 3 de Urgezes, no Agrupamento de S. Torcato (com a excepção da EB1 da Vinha, em Atães), além da Escola Secundária Martins Sarmento, onde apenas se realizaram as aulas do primeiro tempo.
Em Famalicão, o cenário foi misto. As escolas Camilo Castelo Branco, a escola sede e a Júlio Brandão, encerraram encerradas, ao contrário da D. Sancho, Ribeirão, Pedome, Padre Benjamim Salgado e D. Maria II, embora aqui alguns professores e funcionários tenham aderido à greve.
De acordo com a Fenprof, mais de 90% das escolas encerraram.
Segundo Mário Nogueira, “as escolas encerradas no país inteiro são mais de 90%”, uma taxa de adesão que se deve, em grande parte, aos trabalhadores não docentes. Entre os professores, a adesão deverá rondar entre os 75% e os 80%, segundo números avançados pela Fenprof, que fala num ‘Dia de Portugal sem aulas’.