VILA DE PRADO

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Utentes do Lar do Trabalhador transferidos para o Centro Comunitário da Cruz Vermelha

Os utentes do Lar do Trabalhador da Vila de Prado vão ser transferidos, este sábado, para o Centro Comunitário da Cruz Vermelha, permitindo assim que o edifício do lar seja higienizado, anunciou a Direcção da instituição.

«Durante este tempo, a Direcção trabalhou incansavelmente em diversas soluções e particularmente na que amanhã vai ser implementada: os utentes transitam temporariamente para o Centro Comunitário da Cruz Vermelha para que o edifício do Lar do Trabalhador seja higienizado», refere.

No comunicado, a Direcção do Lar do Trabalhador, presidida pelo padre João Alberto Correia, diz que os utentes e as funcionárias «são, como sempre foram, a nossa preocupação», pelo que «nada tem a ver com os comentários que, em público ou em privado, foram proferidos».

«A Direcção louva e agradece o espírito de sacrifício, empenho e coragem das suas funcionárias, desejando às que estão doentes uma rápida recuperação. Vós e os utentes sois o orgulho de todos nós», frisa.

PATRÍCIO ARAÚJO: «AFINAL TÍNHAMOS RAZÃO»

O vereador Patrício Araújo, que tem estado envolvido em polémica em torno desta situação, manifestou-se no “Facebook”, dizendo que, com esta solução, os utentes «vão ter assistência médica e uma enfermeira em permanência 12 horas por dia, bem como uma equipa refrescada onde todas as pessoas estão testadas negativamente».

«A situação precária dos utentes do Lar do Trabalhador ficou hoje acautelada. Resolvemos a situação defendendo o superior interesse dos utentes. Com o apoio da Cruz Vermelha e dos Bombeiros de Vila Verde serão transferidos para o Edifício do Centro Comunitário da Cruz Vermelha da Vila de Prado ficando colocados mesmo junto ao edifício do Centro de Saúde», refere.

«Esta solução só demonstra que afinal tínhamos razão, evitando que nossos utentes fossem mudados para instalações menos dignas e degradadas, sem garantias de suporte e de assistência médica», frisa.

No texto, o vereador diz estar «em condições de garantir que esta solução já se encontra validada por todas as entidades intervenientes, nomeadamente a Autoridade de Saúde».

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