O Tribunal de Braga adiou, esta segunda-feira, o julgamento de 16 arguidos, acusados de tráfico droga em Braga, Amares, Terras de Bouro, Vila Verde, Póvoa de Lanhoso, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Famalicão e Porto.
O adiamento ficou a dever-se ao facto de não haver no edifício salas com capacidade para um julgamento de grande dimensão, já que as regras impõem uma distância de segurança de dois metros.
Sete dos arguidos estavam em prisão preventiva, mas passaram para “domiciliária” com pulseira electrónica, por causa da pandemia.
A acusação diz que vendiam cannabis (resina), heroína, cocaína e MDMA, para consumo ou revenda.
A investigação foi feita pelo NIC (Núcleo de Investigação Criminal) da GNR da Póvoa de Lanhoso que procedeu a dezenas de escutas telefónicas, e a vigilâncias, com captação de imagens.
A GNR apreendeu quatro carros, telemóveis, “tablets”, computadores, drogas, dinheiro, munições e artefactos ligados ao tráfico. O MP quer que sejam declarados como perdidos a favor do Estado
O processo conta com 161 testemunhas: 31 militares da GNR e 130 consumidores.