O vereador do PS na Câmara de Vila Verde José Morais disse, esta segunda-feira, que «nos últimos dias» foi «alvo de uma tentativa rasteira de assassinato político e de carácter», deixando críticas a uma suposta “ala radical” do PS.
«Quanto aos “acusadores” eles dividem-se em dois tipos: uma suposta “ala radical do PS”, que covardemente não dá cara, e o líder do CDS e um ex-militante do PS, que, embora não concordando com a opinião deles, valorizo o facto de serem frontais», refere.
«Quanto à tal “ala radical do PS”, que tem feito intriga ao longo dos anos e que covardemente se esconde, desafio-os a aparecerem e discutirem cara a cara as suas posições», acrescenta.
Em comunicado, Morais sublinha que «no PS ter opinião diferente não é crime» e assegura que coloca em primeiro lugar a defesa dos interesses de Vila Verde.
«Acham mesmo que me rebaixam ao dizer que perdi o lugar de deputado por ter votado ao lado do presidente da câmara, em defesa dos interesses do concelho? A esses senhores quero dizer que se, eventualmente, fui penalizado por defender os interesses do concelho, isso para mim é uma medalha que exibirei orgulhosamente ao peito», afirma.
Em nome dos vereadores do PS, Morais garante que «os interesses dos vilaverdenses e do concelho estarão sempre acima de tudo».
«Continuaremos a votar favoravelmente quando entendermos que as propostas são boas e a votar contra quando acharmos o contrário. Para terminar, dizer a essas pessoas uma coisa: sou do Partido Socialista, mas antes disso sou vilaverdense, e gosto muito da minha terra», frisa.