O consórcio Minho Inovação, constituído pelas Comunidades Intermunicipais do Alto Minho, do Cávado e do Ave, lança, quinta-feira, sob a marca “Amar o Minho” uma rede de residências artísticas nos seus 24 municípios. E, em outubro, a artista Mónica Mindelis produz, no quadro da 11ª Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde, uma obra, a partir dos Lenços de Namorados.
O programa inclui artistas, nacionais e estrangeiros, que, até junho de 2021, “vão habitar o território e recriá-lo em projetos de arte em espaço público, artesanato, fotografia, música, dança e literatura”.
Helena Mendes Pereira, diretora da zet gallery, de Braga, será a curadora das áreas da arte em espaço público, artesanato e fotografia, cabendo a António Rafael, membro da banda rock Mão Morta, a curadoria dos projetos na área da música, dança e literatura.
O Consórcio revelou, em comunicado, que, “as primeiras residências artísticas arrancam em junho, em Famalicão, com a artista plástica Xana Abreu, que traz uma obra de arte a um espaço público”.
No dia 24, Guimarães comemora o dia do município com uma pintura mural de Mónica Mindelis, também em espaço público, inspirada na coleção do Centro Internacional de Artes José Guimarães.
AMAR O MINHO
O “Amar o Minho” conta ainda, em julho, com Rodrigo Amado, em Mondim de Basto, com um projeto de fotografia.
A convite dos municípios de Fafe e de Esposende, o vimaranense Luís Canário Rocha desenvolve duas obras em agosto. Em Fafe, assina uma instalação inspirada nos brasileiros de “torna viagem”, que será inaugurada no Dia do Emigrante.
Para Esposende, Luís Canário Rocha propõe uma obra inspirada no mar e nas suas gentes, a inaugurar dia 19, no dia do município.
A importância histórica e cultural da atividade olárica e cerâmica em Barcelos dá o mote, em setembro, ao desafio lançado à artista Ana Almeida Pinto, que concetualiza e cria, uma obra para o Museu da Olaria.
O périplo cultural chega em outubro à Póvoa de Lanhoso, onde Patrícia Oliveira cria uma homenagem à filigrana.Em novembro, a música destaca-se em Ponte de Lima, com André Henriques, membro da banda Linda Martini.
O último quadrimestre de 2020 encerra com a residência artística de Miguel Pereira, que desenvolve em Ponte da Barca um projeto de bailado em parceria com a escola de ballet local.
Em 2021, os municípios de Amares, Arcos de Valdevez, Braga, Cabeceiras de Basto, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença, Viana do Castelo, Vieira do Minho, Vila Nova de Cerveira e Vizela acolhem os artistas e respetivas residências artísticas.