A Universidade do Minho (UMinho) disponibiliza, no próximo ano lectivo, 57 licenciaturas e mestrados integrados. É a universidade do Norte e a segunda do país, após Lisboa, com a maior e mais diversificada oferta educativa.
O seu carácter de “universidade completa” – adiantou esta quinta-feira a Reitoria – “resulta da aposta contínua na qualidade do ensino e na ligação deste à investigação e à sociedade”.
Evidências dessa aposta – salienta – “são as bolsas de excelência aos melhores candidatos e estudantes ou o Prémio UMinho de Iniciação à Investigação, que reconhece o envolvimento dos estudantes de 1.º ciclo em projectos científicos”.
Em 2020/21, a UMinho dispõe de 2915 vagas, superando as cem vagas em cursos como Engenharia Informática (170), Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação (140), Direito (125) e Medicina (120). No sentido de se ajustar à procura, as licenciaturas em Marketing e em Música passam para regime diurno. Contabilidade continua em regime pós-laboral, enquanto Direito e Educação surgem em ambos os regimes.
Só na presente década – acrescenta a Reitoria – a UMinho lançou sete licenciaturas – Artes Visuais, Protecção Civil e Gestão do Território, Criminologia e Justiça Criminal, Engenharia Física, Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação, Teatro e Design de Produto. O novo campus de Couros, em Guimarães, recebe três dos cursos. Esta academia tem uma identidade forte em formações únicas no país, como Engenharia Têxtil, Engenharia de Polímeros, Biologia Aplicada, Design e Marketing de Moda, Estudos Culturais, Estudos Orientais e Línguas Aplicadas.
A UMinho nasceu em 1973 com uma raiz matricial e beneficia (d)a dinâmica da sua região. Os seus primeiros cursos foram bacharelatos de três anos em Formação de Professores (Matemática, Ciências da Natureza, Francês-Português, Inglês-Português), Línguas Vivas (Francês-Inglês) e Engenharia (Têxtil e Metalomecânica). As aulas começaram em Dezembro de 1975, com 240 alunos inscritos e 40 docentes.
Hoje, a UMinho tem cerca de 19.600 estudantes, sendo 13.000 de licenciatura e mestrado integrado, além de aproximadamente mil docentes, mil investigadores e 650 técnicos, administrativos e de gestão, distribuídos por vários polos em Braga e Guimarães.