A Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) contestou, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, uma auditoria feita pelo Governo que lhe retira uma verba anual para financiamento da actividade de formação de jovens de 270 mil euros.
O director-geral, João Luís Nogueira, disse ao jornal “O Vilaverdense” que a escola não aceita o resultado da auditoria feita pela entidade que gere o Programa Operacional do Capital Humano (POCH).
«Entendemos que há falta de equidade no relatório final, que tem falta de representatividade, pois foi feito com uma amostragem de um por cento dos alunos, e que as conclusões são exageradas», explicou.
Para evitar o corte, a EPATV interpôs uma providência cautelar no Tribunal, pedindo a suspensão da eficácia do acto, de modo, na prática, a evitar que tal suceda, até ao julgamento da acção principal.
O gestor diz que a queda abrupta do financiamento estatal à escola punha em causa todo o projecto que vem sendo desenvolvido, quer nos Municípios do Vale do Cávado e Homem, quer em Concelhos limítrofes, como acontece com alunos que vêm de Ponte de Lima, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca.
«Estamos classificados como uma das três maiores e melhores escolas do país, em paridade com outras duas, e tempos qualidade comprovada no nosso ensino. Não compreendemos este tipo de decisões injustas e desequilibradas», lamentou.
A escola, com sede em Vila Verde, tem cerca de 700 alunos, divididos em 30 turmas, os quais frequentam 22 cursos. A EPATV é uma parceria público-privada entre a empresa Vale D’Ensino e os Municípios de Vila Verde, Amares e Terras de Bouro, que têm 49 por cento do capital social.