Dos cerca de 179 mil funcionários públicos cujas funções são compatíveis com teletrabalho, 43 mil destes trabalhadores (24%), encontravam-se nesse mesmo regime a 30 de Junho, segundo avançou o Jornal de Negócios, com base nos dados do Ministério da Administração Pública.
Desse total, 39% estavam em teletrabalho permanente e 61% em teletrabalho parcial, revela o ministério e para além de médicos, enfermeiros e outras profissões essenciais, os números não contabilizam os professores na estatística.
Neste grupo, as áreas governativas com maior proporção de teletrabalho «eram, a 30 de Junho, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (94%), Planeamento (84%) e Coesão Territorial (74%)», nota o ministério. Contrariamente, «as que tinham menor proporção de trabalhadores nesta modalidade eram Administração Interna (2%), Saúde (13%) e Defesa Nacional (16%)».
Segundo a lei, o teletrabalho já não é obrigatório desde o passado dia 1 de Junho para a maioria dos trabalhadores, e depende agora de acordo com o empregador.