Um casal que mora no Bairro Social de Santa Tecla, em Braga, tinha um apartamento, de propriedade camarária, reservado exclusivamente para a venda de haxixe a consumidores da cidade. Com porta blindada e uma salamandra sempre acesa para queimar os estupefacientes, caso a PSP invadisse o local.
O casal, liderado por um homem de nome Rafael, que vai ser julgado em Outubro, tinha três colaboradores, do mesmo bairro, que o ajudavam, lidando directamente com os toxicodependentes.
Por vezes, o tráfico ocorria noutros locais, até porque os dois principais arguidos usufruíam – e ali habitavam – de outro apartamento no bairro.
Para além de vender a consumidores, um dos arguidos foi apanhado na prisão de Braga, depois de ter “passado” uma placa de haxixe a um homem preso.
A acusação enumera 21 situações em que o grupo foi detectado a operar no bairro. Aquando da detenção foi apanhado ao casal um total de 275 gramas de haxixe e de heroína.
O julgamento terá 24 testemunhas.
Recorde-se que, conforme O Vilaverdense tem noticiado, nesta altura estão em curso no Tribunal Judicial dois outros julgamentos por tráfico de droga, um que ocorria em Amares e Vila Verde e outro na zona de Maximinos e Ferreiros, em Braga