A GNR realiza, durante o mês de Outubro, mais uma edição da operação ‘Censos Sénior’, que visa identificar a população idosa, que vive sozinha, ou isolada, ou sozinha e isolada, através da actualização dos registos das edições anteriores.
Os militares realizam “um conjunto de acções de sensibilização, junto das pessoas idosas em situação vulnerável, privilegiando também os contactos com os que vivem sozinhos e/ou isolados, através de contactos pessoais, para que este público-alvo adopte comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla, furto e ainda para prevenir comportamentos de risco associados ao consumo de álcool, bem como para a adopção de medidas preventivas de propagação da pandemia covid-19”, informa a Guarda em comunicado.
No decorrer da operação, os militares fazem ainda a divulgação dos programas ‘Apoio 65 – Idosos em Segurança’ e ‘Residência Segura’, que permitem recolher os elementos necessários para a elaboração de um mapa, com a localização georreferenciada de todas as residências aderentes ao projecto. Esta identificação geográfica torna assim mais eficaz as acções de patrulhamento e a vigilância dos militares da GNR, traduzindo-se numa resposta policial mais célere.
Na edição de 2019 da operação Censos Sénior, a GNR sinalizou 41.868 idosos que “vivem sozinhos e/ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade, em razão da sua condição física, psicológica, ou outra que possa colocar a sua segurança em causa. As situações de maior vulnerabilidade foram reportadas às entidades competentes, sobretudo de apoio social, no sentido de fazer o seu acompanhamento futuro”.
No contexto actual de pandemia covid-19 e em complemento de todas as acções que vêm sendo desencadeadas por todo o seu dispositivo, a GNR tem estado “particularmente atenta à evolução de determinados fenómenos criminais, visando sobretudo proteger os mais vulneráveis”.
Desde 2011, ano em que foi realizada a primeira edição da Operação Censos Sénior, a GNR tem vindo “a actualizar a base de dados geográfica, então criada, proporcionando assim um melhor apoio à nossa população idosa, o que certamente contribui, por um lado, para a criação de um clima de maior confiança e de empatia entre os idosos e os militares da GNR e, por outro, para o aumento do seu sentimento de segurança”.