A falta de disponibilização de uma verba por parte do Ministério da Educação está a atrasar o início das obras de requalificação das escolas básicas de 2º e 3º ciclo de Vila Verde e da Vila de Prado.
Fonte da Câmara de Vila Verde disse que o Ministério comprometeu-se a pagar uma parte – cerca de 75 mil euros – em cada uma das obras, ambas orçadas em cerca de 1,3 milhões de euros, mas ainda não preencheu a respectiva declaração formal de compromisso.
«Sem isso, o Tribunal de Contas não pode emitir o visto. É algo que está a atrasar o fecho do processo, que da parte da Câmara está concluído, e consequentemente o início das obras», explicou a mesma fonte.
A autarquia tinha previsto que o início e «parte significativa» das obras decorresse durante a pausa lectiva, nos meses de Verão, «algo que assim não poderá acontecer».
O presidente da Câmara, António Vilela, já manifestou «grande preocupação» com a situação, que «põe em causa o funcionamento das actividades lectivas, a calendarização da obra e a própria estratégia que estava definida».
Para o autarca, a requalificação das EB 2,3 de Vila Verde e da Vila de Prado são «investimentos essenciais» para o futuro da Educação do concelho.