Teve lugar na tarde desta segunda-feira, na Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, a cerimónia de assinatura de acordos de cooperação entre o Ministério da Saúde e 10 Misericórdias da zona Norte, as quais, Esposende, Fão, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Póvoa de Lanhoso, Riba D’Ave, Vila Verde, Valpaços e Vila do Conde. Durante a sessão, o Primeiro-Ministro, António Costa, enalteceu o trabalho que tem sido feito pelas Misericórdias, apelando ainda a que «este bom exemplo que se desenvolve na região Norte se possa estender a todo o País».
António Costa apontou por isso que «em todo o País, as Misericórdias são uma grande força e um colaborador imprescindível ao SNS. Aquilo a que apelo, é que todos se inspirem neste exemplo, para que possamos multiplicá-lo. São cerca de 400 as Misericórdias em todo o País e há por isso 390 a quem podemos alargar este protocolo e desenvolver este trabalho em parceria».
VACINA E «LUZ AO FUNDO DO TÚNEL»
O Primeiro-Ministro afirmou, ainda, que o «esforço» que agora está a ser feito, «é fundamental pela saúde de cada um, pela saude de todos os nossos concidadãos e um esforço que tem uma luz ao fundo do túnel».
«Não sabemos ainda a extensão do túnel, se é por meses, um ano, mas sabemos seguramente que durante o próximo ano teremos disponível uma vacina para enfrentar o Covid. Queremos acreditar que a ciência vai ser capaz de disponibilizar e a industria de produzir uma vacina efectivamente eficaz», acrescentou.
A cerimónia de assinatura destes acordos decorreu no auditório da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, na presença do Primeiro-Ministro, António Costa, da Ministra da Saúde, Marta Temido, do Presidente da Administração Regional de Saúde do Norte, Carlos Nunes, do Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, e dos provedores das Misericórdias com quem foram celebrados os protocolos.
«80 MIL CNSULTAS E 13 MIL CIRURGIAS»
Usando da palavra, a Ministra da Saúde, Marta Temido, sublinhou, relativamente aos “contratos”, que estes irão «permitir realizar mais de 80 mil consultas e 13 mil cirurgias, em regime de ambulatório e regime convencional».
«O valor dos acordos celebrados ultrapassa os 33 milhões de euros, mas o que é mesmo relevante é a capacidade que vamos ter em responder às necessidades assistenciais da nossa população até ao final de 2021».acrescentou.