O Tribunal de Braga procede, esta quinta-feira, à leitura do acórdão do julgamento de 12 arguidos acusados de venderem estupefacientes na cidade.
O procurador do Ministério Público pediu, nas alegações finais, uma pena de prisão efectiva para cinco arguidos, que fazem parte de um grupo de sete que estão em prisão preventiva.
Quanto aos outros dois, o magistrado pediu a absolvição de um e a condenação a pena suspensa de outro arguido, Pedro Moreira – defendido pelo advogado João Ferreira Araújo.
Para os restantes cinco foi, também, solicitada a aplicação, pelo colectivo de juízes de uma pena inferior a cinco anos, logo susceptível de ser suspensa.
O julgamento decorreu no Centro Cívico de Palmeira, por razões de segurança sanitária.
A acusação diz que traficavam estupefacientes nas zonas de Maximinos e de Ferreiros, mormente junto a cafés e pastelarias, junto à Escola Frei Caetano Brandão, ao pavilhão desportivo de Ferreiros, ao estacionamento do hipermercado L.Eclerc, no Parque Radical ou perto da loja dos CTT e da estação de comboios.
Recorriam ainda, de noite, às gasolineiras da Repsol, da BP, ao parque do Continente e às zonas de Gualtar e de Gondizalves. Iam, também, ao bairro das Parretas e estendiam-se a Martim e Pousa, em Barcelos.
Para além dos telemóveis, usavam as redes sociais para comunicar e marcar encontros. O MP diz que tinham cannabis (resina), heroína, cocaína e MDMA (ecstasy), para consumo ou revenda.