20 anhos e ovelhas mortos por uma matilha de cinco cães em Atães, Vila Verde. Com um prejuízo para o produtor, Leonel Ferraz, que já atinge os dois mil euros.
Os ataques à sua propriedade começaram em Abril, pararam e recomeçaram em Setembro, com uma frequência quase diária.
«Os animais andam pelos campos, os cães entram e matam-nos sem os comer», contou ao Vilaverdense Leonel Ferraz.
Os canídeos eram propriedade de um homem da freguesia que já faleceu, tendo, por isso, ficado sem dono, a viver nas ruas.
Em Abril, uma senhora idosa, e caridosa, tomou conta dos bichos e os ataques estancaram.
«A mulher também faleceu e os cães voltaram a andar em matilha», sublinha.
Esta manhã, depois de várias queixas feitas na Câmara Municipal, que se justificou com o facto de o canil estar cheio e a lei não permitir o seu abate, o serviço de veterinária entregou-lhe uma armadilha própria para apanhar os canídeos.
«O problema é que só apanha um de cada vez. Assim sendo, ainda vou “gramar” mais cinco dias de anhos mortos», lamenta.
O produtor de gado, que antes da pandemia tinha uma empresa de táxis, a TaxiBraga, hoje quase parada por falta de clientes, apresentou queixa contra o Município na GNR alegando que «tem obrigação legal de resolver o problema».
E pergunta: «quem me vai indemnizar pelos prejuízos?».