A Associação Industrial do Minho (AIMinho) apresentou, no Tribunal de Comércio de Famalicão, um Plano Especial de Recuperação propondo a alienação, por 3,6 milhões de euros, dos dois edifícios-sede que construiu em Braga e em Viana do Castelo.
O produto da venda reverte para a Caixa Geral de Depósitos (CGD), credor “garantido” de seis milhões (48 por cento) dos 12,3 milhões de créditos reclamados.
O Novo Banco, com 5,8 milhões (45 por cento) é o segundo maior credor, ou seja, as duas entidades detêm 94 por cento dos débitos da Associação, pelo que a eventual aprovação do PER em assembleia de credores depende do seu voto.
A venda do imóvel de Braga será feita no prazo de 18 meses após a aprovação do PER, por um mínimo de dois milhões, que serão afectados ao pagamento do crédito à CGD.
Se a AIMinho não conseguir vender o edifício, entrega-o à Caixa por valor a determinar.
No caso de Viana, a sede, sita no Campo da Agonia, será alienada por 1,6 milhões à COOPTAPE- Cooperativo de Ensino, que já fez uma proposta nesse sentido, ou a outro interessado que pague um valor mais alto.
A restante dívida à Caixa será liquidada em 12 anos, prazo que começa a
Contar três anos após o trânsito em julgado da aprovação do PER.
De acordo com o JN de hoje, a assembleia de credores que ontem começou foi suspensa por 30 dias para que as partes melhorem a proposta de PER e a AIMinho seja viabilizada e continue a servir a região.