Decorreu esta segunda-feira, 19 de Abril, no Altice Fórum Braga, uma reunião de trabalho entre o Conselho Intermunicipal da CIM Cávado e a Comissão Directiva da Autoridade de Gestão (AG) do Programa Operacional (PO) Regional do NORTE 2020 (NORTE 2020). A Ordem de Trabalho envolveu os «principais assuntos que marcam a agenda, em termos de Fundos Europeus na região Norte, que por esse motivo tem impacto directo no presente e futuro da NUTS III Cávado, e que se resumem ao actual estado de execução e reprogramação do NORTE 2020, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o futuro do PORTUGAL 2030 e, em particular, do NORTE 2030.
Na sessão presentes, por parte da AG do Norte 2020, o seu Presidente, António Cunha e os vogais executivos Humberto Cerqueira e Júlio Pereira, sendo que no âmbito do CI da CIM Cávado participaram todos os Presidentes de Câmara que a constituem.
Em nota enviada pela CIM Cávado, pode ler-se que esta foi uma «oportunidade para o NORTE 2020 fornecer alguma informação relativa ao estado de execução do PO e sobre os trabalhos que estão a ser desenvolvidos quanto ao processo de reprogramação e das suas metas de execução física e financeira. Acresce, ainda, que a AG partilhou alguma informação relativamente ao processo, calendário e estádio de formatação do PORTUGAL 2030 e do NORTE 2030, do PRR e quanto ao envolvimento esperado por parte da CIM Cávado nestes trabalhos».
«ADMINISTRAÇÕES LOCAIS NÃO DEVEM SER MERAS IMPLEMENTADORAS DE AGENDAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS»
Da parte da CIM Cávado, o Presidente do Conselho, Ricardo Rio, resumiu a posição do órgão referindo que as «administrações locais não devem ser meras implementadoras de agendas de políticas públicas, mas verdadeiros mecanismos catalisadores da mudança e participantes activos nas tomadas de decisão que envolvem o futuro das suas comunidades».
Por esse motivo, informou que esta NUTS III «já está a desenvolver o seu trabalho de reflexão interna, que se encontra num estado avançado de desenvolvimento, rumo à concretização da estratégia do Cávado 2030 e que, brevemente, será colocado em discussão pública para que toda a comunidade possa refletir e, querendo, aderir à mesma».
Por esse motivo, pode ler-se em nota enviada, que foi «entregue um dossier ao Professor António Cunha, com documentos relativos ao trabalho desenvolvido até à presente data, no âmbito do Cávado 2030, nomeadamente, contributos recolhidos das diversas entidades, públicas e privadas, intervenientes neste processo e tipologias de projetos a serem considerados no documento final quer desta CIM quer do PO».
«VISÃO PARA O CÁVADO 2030 TERÁ DE SER GLOBAL»
O autarca acrescentou ainda que uma «visão para o Cávado 2030 terá de ser verdadeiramente global e apostar, por exemplo, na concretização de projetos com capacidade para alavancar o investimento privado, na capacitação do capital humano ou em infraestruturas que aumentem a qualidade de vida, coesão e competitividade, de acordo com os padrões da União Europeia e na prossecução dos objectivos de desenvolvimento sustentável propostos pelas Nações Unidas».