A Hereditas, a base de dados do património de Guimarães, tem já identificado 900 bens materiais e imateriais do concelho devidamente estudados, ficou-se esta terça-feira na sessão de apresentação daquela plataforma.
“Este projecto tem o cuidado de estender ao estudo, preservação, divulgação e uso, todo o património de Guimarães, de todo o território concelhio, na continuidade do trabalho da classificação do Centro Histórico e ainda a extensão em curso desta classificação do Centro Histórico à Zona de Couros”, afirmou Domingos Bragança na sessão de apresentação que decorreu na black box da Plataforma das Artes.
O presidente da autarquia vimaranense sublinhou a “importância enorme para o território de Guimarães”, destacando destaca que “preservar, cuidar, proteger e usar o nosso património é fundamental para a coesão territorial” assente ainda numa vertente de maior conhecimento e identificação do valor patrimonial do concelho.
“Através do conhecimento de todos os bens, materiais e imateriais, de valor cultural, de todas as freguesias de Guimarães, a comunidade pode apropriar-se no uso do seu património e aumentar de uma forma intensa o sentido de pertença de ser vimaranense”, destacou, enaltecendo ainda o trabalho “excepcional” da equipa que dá corpo ao trabalho de investigação.
O vereador do Urbanismo da Câmara Municipal, Fernando Seara Sá, salientou que “este é um processo sempre em aberto”. Por isso, o programa Hereditas “não se esgota” e ainda há muito para contar.
“Neste processo fomos descobrindo muitas outras coisas que importavam reportar, não só do ponto de vista material como do imaterial. Lançamos o desafio à comunidade no sentido de perceber como agir com estes valores agora identificados e de que forma vamos prosseguir este trabalho”, vincou o vereador.
A coordenadora do projecto Hereditas, Teresa Costa, apresentou ainda nesta sessão a orgânica da plataforma digital com destaque para as várias temáticas neste catálogo do património, desde a Arqueologia, Arquitectura, História, a História da Arte, Paisagem ou Vias Antigas, salientando a estreita cooperação com a população e os presidentes das juntas de freguesia.
O Hereditas, acrescentou Teresa Costa, “dá seguimento a uma política pública de preservação do património que há muito vem sido prosseguida pelo município, alargando a perspectiva patrimonial a todo o território com um conjunto alargado de especialistas de diferentes”.
O repositório do património de Guimarães disponível online (https://atlas.cm-guimaraes.pt/pt).
Através da nova plataforma é possível apresentar contributos ou, enviando e-mail para hereditas@cm-guimaraes.pt