REGIÃO

REGIÃO -

ARS-Norte garante ao BE que caso dos professores sem vacina será resolvido nas “próximas semanas”

O presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) assegura que a situação dos 45 mil docentes e não docentes ainda não vacinados nas escolas será resolvida nas “próximas semanas”.

A garantia foi dada a José Maria Cardoso, deputado do Bloco de Esquerda eleito pelo círculo de Braga, esta quinta-feira, numa reunião de avaliação do processo de vacinação contra a covid-19 no distrito.

Segundo o Bloco, no encontro, Carlos Nunes atribuiu o problema, “fundamentalmente, a discrepâncias” entre os dados fornecidos pelo Ministério da Educação (nome, número de SNS e telemóvel) e a base de dados do Ministério da Saúde, “provocadas por lapsos na elaboração manual das listas”.

Carlos Nunes informou o parlamentar bloquista que, das 865 mil pessoas inscritas nos cinco agrupamentos de centros de saúde do distrito (ACES Guimarães/Vizela/Terras de Basto, Famalicão, Braga, Gerês/Cabreira e Barcelos/Esposende), 28% já recebeu pelo menos uma dose da vacina e 11% já tomou as duas doses. No caso das pessoas com mais de 60 anos, 81,6% já receberam pelo menos uma dose.

Já esta semana, os ACES começaram a chamar a população do grupo etário 50-59 anos e as 26 mil pessoas com mais de 60 anos que foram infectados há mais de seis meses. Em Junho, começa a vacinação do grupo 40-49 anos.

José Maria Cardoso adianta que relativamente às longas filas verificadas no início da vacinação, a ARS-Norte reconheceu as dificuldades do processo para a população com mais idade e deu nota que, actualmente, no mesmo período de tempo, “é possível vacinar três vezes mais pessoas do que em Março”. Outra dificuldade registada” é a compatibilização dos sistemas informáticos nacionais e locais e a utilização de aplicações de agendamento novas, ainda na versão beta”.

Na reunião, refere o bloquista, foi ainda abordada a retoma da actividade programada, tendo a  ARS-Norte referido que, “progressivamente, a actividade está a normalizar”, dando como exemplo os rastreios oncológicos que já apresentam valores iguais aos de 2019. Foi ainda salientado a criação de “incentivos à actividade extra”, para compensar os adiamentos verificados nos últimos tempos.

Partilhe este artigo no Facebook
Twitter
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE