O Tribunal de Braga condenou dois homens, de Vila Verde, julgados por tráfico de droga, a penas de prisão efectiva, pelo crime de tráfico de estupefacientes.
Manuel da Costa Alves, de 40 anos, foi sentenciado na pena de quatro anos e três meses, enquanto Carlos da Costa Alves, conhecido por “Litos Peta”, de 41 anos, “apanhou” quatro anos.
Na valoração da pena, o colectivo de juízes teve em conta que os dois, ambos presos preventivamente em Braga, são reincidentes na prática destes crimes, tendo continuado a traficar após terem sido condenados com pena suspensa em julgamento anterior.
O Tribunal absolveu três outros homens e condenou outros quatro a penas entre dois anos e seis meses e dois anos, suspensas na sua execução, com a condição de os arguidos se submeterem ao chamado “regime de prova”.
Impôs-lhes que não consumam drogas, não frequentem lugares conotados com o tráfico e se sujeitem a controlo, quadrimestral, da abstinência de consumo e, se for caso disso, sejam obrigados a tratamento adequado. Todos eles residem em Vila Verde.
Os juízes deram como provado que os arguidos iam ao bairro da Pasteleira comprar cocaína e heroína, que depois revendiam, sobretudo em Vila Verde, mas também em Braga.
Segundo o acórdão, os arguidos criaram uma “rede” destinada à prática dos actos de tráfico, durante o período em causa, onde se dedicaram à venda de cocaína e heroína a consumidores. Contaram com a colaboração de terceiros nesse âmbito.
Contactado pelo jornal “O Vilaverdense”, o advogado João Ferreira Araújo, de Braga, que defendeu um dos condenados a prisão efectiva, disse que não vai recorrer para a Relação de Guimarães.