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Câmara de Vila Verde formalizou compra do edifício do IEMinho

A Câmara de Vila Verde formalizou esta segunda-feira, com o administrador judicial de insolvência, Nuno Albuquerque, a compra, por 850 mil euros, do edifício e terrenos anexos do antigo IEMinho, em Soutelo.

Ao jornal “O Vilaverdense”, o presidente da Câmara, António Vilela, revelou que, ao contrário do que tinha sido avançado, as 41 empresas que ali se encontram vão-se manter, ainda que provisoriamente, por um período a definir.

Ao mesmo tempo, a autarquia está em conversações com várias instituições de ensino superior, entre as quais a Universidade do Minho, para instalar um pólo universitário no edifício.

Segundo Vilela, se as negociações com instituições do ensino superior, para que abram cursos no concelho, tiverem êxito, as firmas terão de abandonar o espaço.

Para esta manhã, estava agendada a votação, em reunião de Câmara, de um documento de uma proposta da maioria do PSD para que o executivo autorizasse a permanências das empresas, mas o documento acabou por ser retirado após críticas do PS.

Entre outras críticas, os vereadores socialistas defenderam que não faria sentido votar uma proposta que não indicava o prazo de vigência dos contratos a assinar.

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA?

Assim, o tema ficou adiado para a próxima reunião, sendo que o autarca não exclui a hipótese de se fazer uma de carácter extraordinário para que o tema possa ser votado.

Recorde-se que, em 2018, o Tribunal de Famalicão, em assembleia de credores, decidiu liquidar o organismo, que tinha como principal sócio a extinta Associação Industrial do Minho.

O Instituto nasceu em 2002, num prédio construído com apoios europeus e funcionava desde 2005. Tinha 752 mil euros de capital social repartidos pela extinta AIMinho, Câmara de Vila Verde, UMinho (que, entretanto, pediu para sair), Associação Comercial de Braga, 2Bvangarve, SA, Adrave-Associação Regional de Desenvolvimento do Vale do Ave e Idite-Minho. Estes três últimos já extintos.

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