O presidente do Grupo Amar Terra Verde, João Luís Nogueira, mostrou-se esta sexta-feira disponível para estabelecer uma parceria com a Câmara de Vila Verde, através da EPATV ou do ISAVE, para implementar um projecto de Ensino Superior no edifício do antigo IEMinho, em Soutelo.
A disponibilidade foi frisada numa “carta aberta” que o gestor dirigiu ao presidente da autarquia, António Vilela, com conhecimento ao presidente da Assembleia Municipal, aos restantes vereadores do executivo municipal e da comunicação social.
No texto, João Luís Nogueira felicita a Câmara pena aquisição do edifício e disponibiliza a EPATV e o ISAVE, sediado em Amares, «para colaborar e participar numa possível parceria que vá ao encontro do desenvolvimento endógeno do Vale do Homem, em particular do concelho de Vila Verde».
«É uma iniciativa de grande alcance social e meritória, que todas as instituições, empresas e organizações públicas e/ou privadas devem apoiar e todos os vilaverdenses devem aplaudir», refere.
Para o gestor do Grupo Amar Terra Verde, o edifício onde se encontrava o IEMinho «permite desenvolver redes colaborativas de inovação e a incubação de projectos empresariais atraindo estudantes para o Ensino Superior e estrangeiros para estudar em Vila Verde, nas diferentes tipologias de CTeSP, licenciaturas, pós-graduações e mestrados».
«Esta parceria de entidades públicas e privadas, empresas, autarquias, instituições de ensino superior, escolas secundárias e profissionais, seria uma inovação ao nível da estratégia autárquica, permitindo recuperar o tempo perdido e, permita-me a sinceridade, de terminar o seu mandato autárquico “em grande”, fazendo história de união e concertação social e económica, e alavancar os próximos anos de gestão autárquica», afirma.
Lembrando que recentemente o Governo lançou os programas “Impulso Jovens STEAM” e “Impulso Adultos”, Nogueira considera que «esta é a grande e talvez única oportunidade para viabilizar a gestão do edifício» agora adquirido pela autarquia.
«Em concreto, estamos a falar de uma parte do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], que nos quatro anos pode financiar a actividade de um Centro Tecnológico de Inovação e Incubação de projectos empresariais e Ensino Superior».
Para João Luís Nogueira, «criar esta parceria representa um passo em frente na inclusão das organizações e um marco histórico no trabalho colaborativo e na certeza de que é possível construir um futuro melhor para os jovens e famílias».
