A primeira-dama norte-americana não deve estar presente no encontro entre Marcelo e Trump. Mas recebe uma prenda na mesma.
Faz parte do protocolo. Quando se vai à casa de alguém, nunca se levam as mãos vazias. E neste, caso não é uma casa qualquer. É a Casa Branca, local onde mora o líder do mundo livre e a respetiva família.
Marcelo aterrou em Washington com prendas pensadas ao detalhe para o casal Trump. Para Donald, o presidente português tem um ‘fac simile’ da carta da Rainha D. Maria I, datado de Fevereiro de 1783, na qual o Reino de Portugal reconhecia a independência dos Estados Unidos. Uma espécie de recordação a Donald Trump de que Portugal foi dos primeiros países a reconhecer a independência dos Estados Unidos.
Ora, se um dos principais objectivos de Marcelo com esta visita é reforçar os laços de amizade entre os dois países, esta é uma prenda particularmente simbólica.
Se Trump ganha um documento histórico, a mulher, Melania Trump, recebe uns brincos em filigrana de Viana do Castelo, idênticos a outros que Marcelo ofereceu à rainha Letícia, de Espanha.
A arte joelheira de Viana do Castelo ganhou nos últimos anos fama mundial, depois de algumas figuras conhecidas, como Sharon Stone, terem aparecido publicamente com peças de filigrana, desta região do país.
Estas viagens, oficiais ou de Estado, servem normalmente para o Presidente da República promover produtos, marcas e empresas portuguesas de bandeira. Não admira, por isso, que outra das prendas que Marcelo leva para a Casa Branca seja um conjunto de toalhas Vista Alegre com as armas dos Estados Unidos.
FG (CP 1200) com TSF
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