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Centro Ciência Viva de Braga celebra a escritura para ampliar instalações do planetário

A Câmara de Braga, em conformidade com o acordo prévio feito entre a ORION e a APPACDM, assinaram a escritura de direito de superfície para a ampliação do Planetário – Casa da Ciência de Braga – CCV.

 Em nota esta quinta-feira ao PressMinho/OVilaverdense/OAmarense, João Paulo Vieira, director do Centro Ciência Viva, afirma que a concretização da escritura “permitirá agora a ampliação das actuais instalações em Gualtar, duplicando a área do Centro de Ciência, alargando significativamente a oferta deste espaço que é uma referência no âmbito da Rede Nacional de Centros Ciência Viva”.

O responsável adianta que “o próximo passo será a efectivação das obras necessárias à ampliação. A intervenção irá permitir, desde logo, a criação de uma série de novas valências: uma área expositiva e zonas interactivas, um auditório de maior dimensão, uma sala imersiva 270º, um laboratório de química, uma nova recepção e uma loja”.

“Iremos ainda construir diversos módulos nos mais de dois mil metros quadrados exteriores e lançar em Braga uma Escola Ciência Viva aberta à comunidade escolar do concelho de Braga e dos concelhos vizinhos”, adianta ainda

“Ao fim de cinco anos de existência esta obra era há muito uma necessidade. Em 2019, antes da pandemia, tivemos mais de 22 mil visitantes. Foi difícil responder à procura. Há muito que procuramos ter mais espaço, mais oferta e mais dinâmicas para podermos chegar a mais pessoas e termos a capacidade de fazer ainda mais e melhor”, refere.

João Vieira diz também que “a área actual do Centro vai praticamente duplicar. Trata-se de uma intervenção que nos vai permitir avançar para uma nova escala. Permitirá, por exemplo, duplicar a capacidade dos grupos escolares que recebemos hoje, de 60 para 120 crianças, mudando completamente o paradigma”.

O projecto de arquitectura está praticamente pronto. “Temos já garantida uma parte significativa do financiamento necessário. Temos agora, no âmbito do protocolo com a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência e com o município de Braga, de arranjar a restante verba que nos permita a concretização desta obra tão importante para educação e para a ciência na cidade de Braga,” concluiu.

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