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Júlia Fernandes (PSD) aposta na construção do Eixo Periférico Norte-Sul como alternativa à Variante à EN-101

A construção do Eixo Periférico Norte-Sul, como alternativa à adiada Variante à EN-101, é uma das apostas da candidatura social-democrata à Câmara Municipal de Vila Verde, liderada por Júlia Fernandes. Durante a apresentação do Programa Eleitoral à imprensa, na manhã esta sexta-feira, a candidata estabeleceu ainda como grande orientação para os próximos anos o lançamento do “Plano Director Agrícola” e a consolidação da rede de Centros/Extensões de Saúde.

Para além do “já há muito falado” assunto em torno da Variante, surge agora uma nova proposta, assente na criação de um Eixo Periférico Norte-Sul. Acerca dessa aposta, a candidata notou que serão feitos «todos os esforços para que a variante seja contemplada pelo Governo, mas entretanto vamos criar alternativas. Está já em estudo e chama-se “Eixo Periférico Norte-Sul” e será uma via alternativa criada junto ao IEMinho, em Soutelo, e que irá sair junto ao parque industrial de Gême. A Nacional 101 é uma via extremamente congestionada e a variante esta há muito prometida, tendo saltado de orçamento para orçamento. No fundo, o Eixo trata-se de uma solução que vai ajudar a resolver os problemas de transito na Estrada Nacional 101. Tentaremos algum tipo de financiamento, mas caso não se consiga, será uma das nossas acções, com o orçamento do Município».

Ainda sobre a temática referente às vias de comunicação e acessibilidades, a candidata aponta que consta também do programa a «concretização da ligação do Parque Industrial de Oleiros à Vila de Prado», classificando ambas as apostas como «duas vias estruturantes» para o Concelho. 

PLANO DIRECTOR AGRÍCOLA

Quanto às apostas no desenvolvimento rural, agricultura e florestas, salta à vista, conforme destacou Júlia Fernandes, a elaboração de um Plano Director Agrícola. 

Também ele presente na sessão, José da Mota Alves, coordenador do programa autárquico, explicou que se trata de um «levantamento exaustivo de todo o território concelhio e depois a definição das potencialidades agrícolas florestais e agro-florestais, do que deve ser feito em cada parte do território», por forma a «tirar maior rendimento da terra disponível. O que podem e devem fazer para que seja mais rentável nesse determinado território. No fundo, passa por mapear o concelho e saber o que se pode fazer em cada local em concreto».

CERVÃES E PICO SÃO AS EXTENSÕES DE SAÚDE QUE SE SEGUEM

Relativamente à Rede de Cuidados de Saúde Pública, a candidata social-democrata revelou ainda que pretende continuar a investir na requalificação e modernização das extensões de saúde, ao caso do Pico de Regalados e de Cervães.

«PROGRAMA PLURAL, PARTICIPADO E ONDE FORAM OUVIDAS PESSOAS E INSTITUIÇÕES»

Para Júlia Fernandes, o Programa desenhado para os quatro anos define-se como «plural, participado e onde foram ouvidas pessoas e instituições, que puderam dar o seu contributo».

A candidata sublinhou ainda a aposta num «trabalho em rede e articulado», sendo que o programa se descreve ainda com a «abertura possível para estar atento às oportunidades que possam surgir, quer ao nível do PRR quer ao nível do novo quadro comunitário de apoio».

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