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Escola de Ciências da UMinho assinala Dia da Ecologia

A Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM), através do Departamento de Biologia e do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA), apresenta terça-feira, dia 14, seis actividades no âmbito do Dia da Ecologia, uma iniciativa internacional que visa aproximar os ecólogos e o público em geral.

Vai ser possível passear de barco em Viana do Castelo ou analisar códigos genéticos (ADN), mas não só. A participação é gratuita, mas algumas actividades carecem de inscrição prévia. Há mais detalhes em www.ecum.uminho.pt.

O objectivo principal é o de “despertar consciências e curiosidade, além de ajudar a compreender melhor alguns dos fenómenos naturais do nosso planeta. “Muitas atividades realizar-se-ão em locais públicos, atraindo participantes acidentais e pessoas que procuram activamente este tipo de eventos”, explica Bruno Castro, investigador do CBMA e coordenador das actividades, citado pelo Gabinete de Comunicação da Universidade.

Em Viana do Castelo, vai percorrer-se o rio Lima para conhecer as comunidades de peixes e algas presentes no estuário.

Na marina do Rio Caldo, em Terras de Bouro, está planeada a recolha e análise de plâncton.

Em Braga, os participantes vão acompanhar na ecovia do rio Este (junto ao INL) o processo de decomposição que ocorre nos ribeiros. No vizinho Parque da Rodovia, o desafio é observar nematodes, a espécie mais abundante do mundo e que influencia as alterações climáticas.

CÓDIGOS DE BARRAS DE ADN

A pouca distância, na ECUM, pode descobrir-se a identidade de espécies marinhas através de códigos de barras de ADN e perceber se estão na presença de espécies invasoras. Ainda no campus de Gualtar, os interessados vão poder testar a aplicação CLIMALERT, que integra dados climáticos e de satélite para, de forma simples e gráfica, analisar tendências do estado do solo ou ciclos de temperatura, precipitação e intempéries.

“O público terá um contacto privilegiado com os investigadores e as suas rotinas, em condições reais no laboratório ou no campo, e ficará a conhecer um pouco mais sobre a biodiversidade de alguns sistemas naturais ou seminaturais”, continua Bruno Castro.

“Estas actividade são importantes para atrair a atenção para a ciência e o seu papel na construção de um desenvolvimento humano mais seguro, justo e sustentável”, realça, acrescentando que este tipo de acções promove a reflexão sobre temas que não devem ficar restritos aos corredores das universidades.

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