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Teresa Mota (Livre) diz que mais estradas não resolvem problema da mobilidade em Braga

A candidata do Livre à presidência da Câmara de Braga defendeu esta sexta-feira que o problema da mobilidade no concelho não se resolve “com mais uma estrada ou variante”, mas com uma “mudança na maneira como se vive a cidade”.

No dia em que teve a companhia de Rui Tavares, Teresa Mota referiu em declarações à Lusa que o “problema Infias” [área da cidade marcada pelo forte condicionamento do trânsito] só se resolve se se “repensar toda a questão” dos meios usados para deslocação.

“Nós não somos favoráveis a que se construa mais uma estrada, mais uma variante. Isso está mais do que provado que não vai acabar com o problema rodoviário, vai pura e simplesmente aumentá-lo”, defendeu, após o encontro com o fundador do Livre e ex-eurodeputado, no Jardim de Santa Bárbara, para uma conversa sobre ‘cidades imaginadas’.

Para o Livre, disse, “a questão da mobilidade vai além da questão da deslocação, vai no sentido de mudar a maneira como se vive a cidade, como se ocupa esse espaço, que é o espaço público e que deve ser comum e que neste momento não é”.

A candidata considerou que a maneira como os bracarenses se deslocam “acaba por ser pouco democrática”, porque, explicou, “privilegia certas maneiras de deslocação em detrimento de outras, o que torna mais difícil o encontro das pessoas e transformar esse espaço em algo comum para todos”.

Questionada sobre que solução defende para o nó Infias, Teresa Mota disse “não ter uma resposta”.

“Não se resolve se não repensarmos toda a questão dos meios que usamos para nos deslocarmos. Para dar uma resposta para Infias, para além das questões técnicas e das várias opções que existem, a montante tem que se pensar como é que nós nos queremos deslocar em Braga e onde queremos apostar”, explicou.

“Apostarmos em mais transportes públicos e colectivos, apostarmos mais em outros meios de deslocação publico colectivo eficiente, de qualidade, que cubra o maior número possível de destinos dentro da cidade mas também em articulação com os concelhos limítrofes é absolutamente essencial”, concluiu.

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