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Presidente do CDS-PP em Vila Verde. «Temos de acabar com a rede de amiguismo»

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, esteve esta quinta-feira em Vila Verde, onde defendeu que o concelho «precisa de gerar emprego, fixar população e acabar com a rede de amiguismo existente».

O líder centrista participou numa acção de campanha autárquica, contactando com o comércio local, juntamente com a candidata do CDS à Câmara, Cláudia Pereira, e do candidato à Assembleia Municipal, Paulo Gomes, assim como outros elementos da candidatura.

«O CDS-PP apresenta um programa que responde às grandes chagas sociais do concelho de Vila Verde, desde logo a capacidade de investimento. É preciso que haja impostos mais baixos para atrair investimento e gerar emprego», referiu ao jornal “O Vilaverdense”.

Francisco Rodrigues dos Santos considera «fundamental» que as famílias sejam «efectivamente apoiadas» e que se «acabe com a rede de clientelismo e amiguismo que existe no concelho». «Tem de ser um apoio a quem precisa e não a quem não quer trabalhar», frisou.

Num concelho predominantemente rural, que tem perdido população, alertou para a «necessidade de acompanhar os idosos, muitos deles em situação de isolamento, assim como dar estímulos positivos aos jovens para que se possam fixar» nas suas terras.

SETE PILARES

O programa autárquico do CDS-PP para Vila Verde está dividido em sete áreas: Coesão Social, Educação, Turismo, Economia e Desenvolvimento, Cultura, Agricultura e Floresta, Sustentabilidade Ambiental.

«Todas as medidas serão seguramente concretizadas com ambição, empenho, rigor e dedicação, ao longo do mandato, tendo como foco melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, das empresas e dos serviços prestados», defendeu Cláudia Pereira.

A candidata à Câmara Municipal considera que «o CDS apresenta aos vilaverdenses um programa autárquico que responde às carências e anseios de todos, apostando sempre na qualidade de vida, no progresso colectivo e individual».

Entre as propostas, a candidatura centrista pretende criar um Gabinete Municipal de Apoio ao Munícipe, uma bolsa de emprego concelhio, um fundo autárquico para apoio ao investimento local e um centro de apoio ao empresário.

«Lamento que não tenha existido um debate aberto entre todos os candidatos à Câmara Municipal. Infelizmente, os vilaverdenses ficaram a perder. Essa seria uma excelente oportunidade para todos apresentarem as suas ideias, mostrarem ao que vêm e o que desejam para o concelho», sublinhou Cláudia Pereira.

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