Depois de um ano de interregno, forçado pela pandemia de Covid-19, a Festa das Colheitas de Vila Verde voltou a abrir portas, esta quinta-feira, colocando em primeiro plano o mundo rural e os seus produtos.
No discurso de abertura, o presidente da Câmara, António Vilela, lembrou a importância do certame, considerando que se trata da «valorização das raízes vilaverdenses» e uma «homenagem ao trabalho dos agricultores».
«Esta feira é uma homenagem aos agricultores, àqueles que ao longo dos anos insistiram e não persistiram, porque a actividade agrícola requer muita resiliência e muita dedicação», destacou.
Mostrando-se preocupando com a dificuldade existente no escoamento dos produtos, o autarca sublinhou que a agricultura deve ser encarada numa «lógica empresarial, voltada para os mercados, para que possa ser rentável e não apenas agricultura de subsistência».
«Em Vila Verde tem existido uma forte aposta nesta área, com o aparecimento de muitos jovens empresários, mas há ainda um grande trabalho pela frente para levar as gerações mais novas», frisou.
DINAMISMO
Para a Directora Regional de Agricultura e Pescas do Norte, Carla Alves, a Festa das Colheitas «permite projectar» a agricultura de Vila Verde e aquilo que se produz no concelho.
«A evolução dos últimos 10 anos permite perceber a existência de um dinamismo agrícola muito interessante em Vila Verde, nomeadamente em termos de pequenos frutos», destacou.