O Tribunal de Braga condenou, esta terça-feira, um casal a penas de prisão efectiva por homicídio de uma mulher, num apartamento do bairro do Fujacal, em Braga, em Novembro de 2020.
A pena mais elevada foi para Júlio Pereira, condenado a 18 anos e oito meses de prisão, enquanto a outra arguida, Maria Helena Gomes, foi sentenciada a 17 anos e meio.
Ambos foram julgados e condenados por homicídio, profanação de cadáver e burla informática.
Durante o julgamento, os arguidos atiraram as culpas um para o outro. Maria Helena disse que, pelas 5h30, de 3 de Novembro, ele pôs-se em cima da vítima, imobilizou-lhe os braços e asfixiou-a com uma toalha embebida em lixívia. Ela assistiu.
Já Júlio disse que foi ela quem matou Maria da Graça e que ele acabou por se calar, com medo que ela viesse a dizer que foi ele, conforme sucedeu.
O móbil do crime terá residido no facto de a vítima, com quem Júlio namorava, ter decidido anular um testamento que havia feito a seu favor, no qual lhe doava um apartamento.