A GNR sinalizou em Outubro deste ano 2.697 a viver sozinhos, isolados, ou em situação de vulnerabilidade, no âmbito da Operação Censos 2021. No país são 44.484.
A GNR anunciou este domingo que dos quase 44.500 idosos que vivem sozinhos ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade em Portugal, sinalizados no âmbito da Operação Censos, 1.575 residem no distrito de Braga e 1.142 no de Viana.
Em comunicado, a GNR adianta que na edição de 2021 da ‘Operação Censos Sénior’, levada a cabo em todo o território nacional, realizou 172 acções em sala e 3.431 acções porta a porta, abrangendo um total de 19.812 idosos.
“A Guarda sinalizou 44.484 idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade, em razão da sua condição física, psicológica, ou outra que possa colocar em causa a sua segurança”, afirma aquela força de segurança.
Vila Real (com 5.191 idosos sinalizados), Guarda (5.012)), Viseu (3.543), Faro (3.521), Beja (3.411), Bragança (3.343) e Portalegre (3.130), Évora (2.941) e Santarém (2.099) são os distritos onde a GNR identificou mais idosos naquela situação.
Nos restantes nove distritos, o número de idosos sinalizados pela GNR situa-se entre os 946 no Porto e os 1.826 em Castelo Branco.
Durante a operação, os militares realizaram uma série de acções que privilegiaram o contacto pessoal com as pessoas idosas em situação vulnerável, “no sentido de sensibilizarem e alertarem este público-alvo para a adopção de comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla e furto, bem como para a adopção de medidas preventivas de propagação da pandemia covid-19”, explica o comunicado.
Refira-se que Outubro de 2018, a GNR tinha sinalizado 45.563 idosos a viver sozinhos ou isolados em todo o país. Já no mesmo mês de 2019 esse número baixou para as 41.868 sinalizações.
“Desde 2011, ano em que foi realizada a primeira edição da Operação ‘Censos Sénior, a Guarda tem vindo a actualizar a sinalização geográfica, proporcionando assim um apoio mais próximo à nossa população idosa, o que certamente contribui, por um lado, para a criação de um clima de maior confiança e de empatia entre os idosos e os militares da GNR e, por outro, para o aumento do seu sentimento de segurança”, sublinha a Guarda.