A Câmara de Braga entregou, na sexta-feira, ao Ministério da Cultura a candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027, intitulada “Braga 27”.
O presidente do Município, Ricardo Rio, adiantou a “O Vilaverdense” que «o longo trabalho de preparação da candidatura de Braga servirá, mesmo que e a cidade não venha a ser a escolhida, para nortear a política cultural nos anos vindouros».
O autarca diz-se convencido que a candidatura, coordenada pela administradora do Theatro Circo, Cláudia Leite, tem qualidade suficiente para ser a escolhida, mas escusa-se a adiantar pormenores sobre o seu conteúdo.
«Há agora uma fase de primeira análise do projeto, com audição dos promotores em Janeiro, pelo que só depois será possível divulgá-lo», disse.
Além de Braga, concorrem outras dez cidades: Aveiro, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Guarda, Oeiras, Ponta Delgada, Viana do Castelo e Vila Real.
O prazo para apresentação terminava a 23 de Novembro, sendo a autoridade responsável em Portugal, o Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliações Culturais, sob tutela da ministra da Cultura.
A proposta, aprovada em Setembro em reunião do executivo camarário, refere que Braga trabalhara já, através da administração do Theatro Circo, uma candidatura a Braga Media Arts, a rede de Cidades Criativas da UNESCO, que acabou aprovada em Outubro de 2017.
O desenvolvimento do projecto «permitiu a aquisição de uma larga experiência», a qual vai agora ser aplicada na CEC 2027. As CEC são de iniciativa da União Europeia.