O vereador do Chega na Câmara de Vila Verde, Fernando Silva, votou contra a proposta de Orçamento Municipal e Grandes Opções do Plano por considerar que «não serve verdadeiramente os interesses da população, sobretudo das freguesias menos populosas».
«As promessas são sempre as mesmas e as concretizações, infelizmente, são poucas. Os orçamentos apresentam sempre muitas coisas, mas aquilo que se vê no terreno é bem diferente», criticou.
Fernando Silva considera que «falta uma aposta decisiva na recuperação das vias de comunicação, porque o que se tem feito são remendos em vésperas das eleições» e reclama a «necessidade de instalação de um parque empresarial a Norte, na zona da Ribeira do Neiva», para atrair mais investimento.
No que diz respeito à mobilidade, o vereador do Chega volta a lembrar a «urgência da construção da variante à EN 101, que é aquilo que tem realmente de ser feito e não a aposta em pequenas vias que pouco ajudarão a desviar o trânsito» e a melhorar a mobilidade na sede do concelho.
«Vila Verde precisa de uma verdadeira política de valorização do potencial turístico, nomeadamente com a construção das ecovias nas zonas do Vade, em Mixões da Serra e a concretização adiada da ecovia do Cávado-Homem», aponta.
Para Fernando Silva, o concelho de Vila Verde dispõe também de «muitas antigas escolas ao abandono», que, em sua opinião, «deveriam servir para a dinamização de colectividades ou mesmo para transformação em espaços de habitação social».
«O orçamento é pouco ambicioso e pouco ou nada acrescenta no que se refere à necessidade de fixação de jovens, sobretudo nas zonas menos populosas do concelho. São necessárias políticas de incentivo à natalidade e de criação de oportunidades, incluindo isenções e outras medidas que permitam a fixação dos jovens nas suas freguesias», rematou.