André Coelho Lima (PSD) acusou o Governo socialista de “incompreensivelmente” ter votado “ao abandono” o distrito de Braga e de “continuar a repetir sucessivamente promessas não cumpridas”, nomeadamente nas ligações rodoviárias e ferroviárias.
Liderada pelo cabeça-de-lista, a comitiva do PSD realizou, este sábado, um périplo de reuniões com os diversos representantes das populações. Esteve à tarde em Vila Verde e já à noite em Celorico de Basto, depois de ter estado já nos concelhos de Braga, Vila Nova de Famalicão e Barcelos.
No encontro, Coelho Lima disse que “o governo PS bloqueou”.
“Cansou-se e esgotou-se. Incompreensivelmente, votou ao abandono este distrito. Numa altura em que devíamos estar a investir fortemente na acessibilidade digital, para garantir melhores condições de competitividade no contexto europeu e global, o país sofre ainda de fortes carências de infra-estruturas básicas, tanto a nível rodoviário como ferroviário, onde este governo socialista continua a repetir sucessivamente promessas não cumpridas”, lamentou o também vice-presidente do PSD.
Os autarcas presentes denunciaram que “inúmeras” as estradas “absolutamente indignas, sem condições mínimas para circulação de automóveis ligeiros, quanto mais para o trânsito de pesados”, com “um impacto brutal” nos moradores e populações locais”.
Entre os exemplos apontados estão as requalificações de estradas nacionais e novos acessos, a duplicação de vias na EN14, o “muito reclamado” nó em Lama/Oliveira, em Barcelos, a par de ligações em Celorico de Basto, as variantes aos parques industriais de Oleiros e Gême no concelho de Vila Verde, além de outras ligações secundárias,
No encontro, que contou igualmente com a participação de candidatos às eleições de 30 de Janeiro, André Coelho Lima reafirmou o compromisso do PSD em executar, “com maior celeridade”, o Programa Nacional de Investimentos 20-30 (PNI), “aproveitando os reforçados fundos europeus”.
André Coelho Lima disse que a aposta de Rio “é dar prioridade ao crescimento económico, como meio para reforçar o orçamento nacional. As novas receitas serão, uma parte, para reduzir a carga fiscal e, outra parte, para garantir investimento público”.