O pavilhão multiusos do Vade, em Vila Verde, acolheu, este domingo, a 3ª edição da Festa do Vinho do Vade. O vinho verde tinto foi o rei da festa, mas muitos outros ingredientes se juntaram para uma tarde única de convívio, partilha e confraternização. Convidado a fazer um balanço do certame, o Presidente de Junta da União de Freguesias do Vade, Carlos Cação, considerou o evento como «bastante positivo. O pavilhão está bem composto, apesar das condições climatéricas não serem convidativas. Conseguimos convencer as pessoas a vir cá. A adesão é considerável e estou muito satisfeito. Isto é uma aposta ganha e para continuar».
Carlos Cação lembrou ainda que o evento, que tem no vinho verde tinto o seu principal atractivo, serviu também para «promover o que de bom se faz nesta zona. É um evento de promoção dos produtos locais e não somente do vinho, assim como os petiscos típicos regionais, os licores, a broa, tudo isso está a ser divulgado».
«INCENTIVO AOS PRODUTORES LOCAIS»
O Presidente de Junta da União de Freguesias do Vade realçou a importância de num só evento se juntarem os produtores locais e a geração mais jovem, com o intuito de «incentivar uns a não desistirem e outros a interessarem-se pela produção do vinho».
«Que continuem a apostar neste vinho, que tem divulgado o Vade pelo País e no estrangeiro», acrescentou.
COLECTIVIDADES E ASSOCIAÇÕES
Também o papel das Associações e colectividades é, aos olhos de Cação, um factor importante no sucesso do evento. «Juntar as colectividades, associações, jovens e idosos num só evento, com o objectivo de promover o que há de bom no território do Vade, dinamiza e desenvolve a economia local».
«Têm sido uma forte ajuda. Só posso promover o território se tiver quem me ajude a fazê-lo. Estou orgulhoso porque todos, desde o inicio, sempre se mostraram disponíveis a colaborar», destacou.
3ª EDIÇÃO DA FESTA DO VINHO DO VADE
O pavilhão multiusos abriu as portas às 12h00, com as tasquinhas a confeccionarem o almoço.
Pelas 14h00, entraram os produtores de vinho e com eles trouxeram a animação, com rusgas e cantares ao desafio.
Augusto Canário, um dos maiores intérpretes da música tradicional minhota, subiu ao palco às 17h30, fazendo as delícias dos presentes. No início da actuação, o público fez uma pequena surpresa ao artista, cantando-lhe os Parabéns.
Sem esquecer as crianças, a organização dotou o espaço de insufláveis e convidou palhaços que os entretiveram ao longo da tarde.
Em paralelo, a organização promoveu uma acção de angariação de fundos e bens para apoio aos afectados pelo ciclone Idai, em Moçambique.
LOIÇA DO EVENTO
Para o evento foi feita, propositadamente, loiça timbrada – tigelas e canecas – alusivas à festa. «Assim, as pessoas levam para casa uma pequena lembrança, que as fará recordar do evento e das boas memórias que este deixou», concluiu Carlos Cação.