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AAUMinho preocupada com impasse em torno da criação de residência universitária na antiga fábrica Confiança

A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) manifestou “profunda preocupação” com o impasse em torno da transformação da fábrica Confiança numa residência universitária, em Braga, apelando “a todas as partes envolvidas” a rápida resolução do problema.

Num comunicado enviado às redações, a AAUMinho refere que é com “profunda preocupação” que tem acompanhado este processo, “face às notícias sobre a impugnação do concurso público para a construção da nova residência universitária em Braga através da requalificação da antiga fábrica Confiança”.

Para a associação que representa os estudantes da Universidade do Minho, a criação da nova residência, com mais de 700 camas, é “crucial para a comunidade” e para dar resposta à falta de alojamento estudantil público que existe atualmente.

Por isso, acrescenta a AAUMinho, o atraso não concretização do projeto “coloca em risco o futuro de centenas de estudantes que dependem de um alojamento acessível para prosseguirem os estudos”.

Tal como “O Vilaverdense” noticiou, o processo está neste momento num impasse depois de uma das empresas concorrentes, a ABB, ter impugnado a adjudicação da obra, por parte da Câmara de Braga, à Casais. A impugnação foi apresentada no Tribunal Administrativo de Braga, cuja decisão ainda não é conhecida.

Para a AAUMinho, é “inaceitável que litígios deste tipo ameacem o futuro de jovens que já enfrentam desafios significativos à frequência no Ensino Superior”, pelo que apela “a todas as partes envolvidas” a rápida resolução do impasse.

“O sucesso académico dos estudantes e o desenvolvimento contínuo de Braga, enquanto cidade universitária, estão diretamente interligados. Garantir condições dignas de alojamento universitário é investir no futuro da cidade, da região e do país”, frisa a associação.

O projeto de criação de uma residência universitária na antiga fábrica Confiança representa um investimento de mais de 25 milhões de euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência.

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